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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Sho-gatsu ou Festividade do Ano Novo


No Japão o ano novo é comemorado de 1-3 de Janeiro, que é uma das festividades mais importantes. O Sho-gatsu é uma festividade Xintoísta e é de origem chinesa. O mais importante antes do ano novo é a purificação, coisas velhas são jogadas fora, as casas são “limpas”, como se os problemas do ano que passou ficassem para trás com a poeira que é jogada pra fora das casas. Tudo isso ocorre devido à ideia de purificação para banir o mal.
Os japoneses comemoram o primeiro dia do ano enviando cartões nengajou (descrevem o animal do ano, chamado de eto), O eto de cada ano tem referencia no horóscopo chinês, nesse ano é o ano do Dragão.
A meia-noite no ano novo pode se ouvir em qualquer lugar no Japão o joyanokane o badalar de um templo, ou dos sinos dos altares são tocados 108 vezes assim que o novo ano nasce.
No dia de ano novo as pessoas vestem suas roupas mais finas, os kimonos mais bonitos e realizam o hatsume (visita a um templo, ou altar onde rezam para um no de sorte).
Varias pessoas deixam seus antigos omamori (artefato de encantamento) para serem destruídos e compram novos para as mais variadas razões. O mais importante é comprar o hamaya (artefato de encantamento no formato de um aro que é pendurado na casa para proteger a família no ano que surge). 
Algumas pessoas comprar um emma (quadro de orações para serem deixados em altares)e escrevem seus desejos nele. Pode-se ainda ver o Shishimai (Dançarinas de Lion) que executam danças de boa sorte.

As pessoas também visitam amigos e parentes. Em casa bebem sake e comem um prato especial de ano novo, chamado osechi servido comumente em uma caixa de madeira própria - jubako. Também costumam servir uma deliciosa sopa, zoni, com um tipo de bolo de arroz cozido chamado mochi (lê-se moti). 

As casas são decoradas com a bandeira nacional japonesa e ornamentos especiais de ano novo, como o shimenawa (cordas de palha de arroz trançadas, penduradas na passagem da porta), shimekazari (pendurado na parte de cima da porta). As pessoas colocam ainda dois jogos de kadomatsu (pinhos para a porta) com três ramos de bambu e algumas flores da ameixa. O kadomatsu simboliza a árvore para a descida dos deuses. 

 
Na casa, o kagamimochi, bolo redondo de arroz decorativo, é colocado num altar. Esses artefatos são permanecem do dia 01 até o dia 07 de janeiro (porém, antigamente era deixado até o dia 15), período conhecido como matsu no unchi.
 




A família então visita os parentes (ou vice-e-versa) e as crianças recebem otoshidama, pequenos envelopes contento uma pequena quantidade de dinheiro, cerca de 5.000 a 10.000 yenes. Muitos jogos tradicionais também são jogados, como o hayoeta e o kakutatori, este último data, notavelmente, de antes do período Heian. As notáveis cartas contêm versos de poesias antigas japonesas e as pessoas devem tentar combinar as partes do poema. Um outro jogo, chamado de sugoroku, que necessita de dados e um papel especial com um número de imagens impressas. O objetivo é lançar os dados para que a combinação dos números caia sobre certas figuras.
 

Existem ainda brinquedos que são tradicionalmente utilizados nessa época, como o koma e takoage. São muito populares entre as crianças. Uma música infantil chamada "Oshogatsu" menciona esses brinquedos e muitos outros famosos.





Após os jogos, um atrativo da sorte especial é criado com um número de ideogramas, belamente escrito em um pedaço de papel. É chamado de kakezame e hoje é muito mais uma tradição japonesa do shogatsu do que chinesa.
No dia 15 há a Parada do Departamento de Fogo nas máquinas (motores) e performance acrobática especial representando os antigos combatentes de fogo. Isso é chamado de dezomeshiki.




quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Natal no Japão

Olá amigos, nessa semana com sabemos o mundo cristão comemora o natal, o nascimento de cristo. No Japão o natal também é comemorado, mas de maneira diferente.

No Japão, grande maioria da população é budista ou xintoísta, e comemoram o Natal de um jeito bem diferente do nosso. 

A data não é considerada um feriado religioso no país, mas muitas pessoas aderiram às tradições cristãs, pelo menos com referencia a decoração natalina, com luzes, árvores enfeitadas e tudo o que tem direito o natal! As ruas de varias cidades japonesas ficam enfeitadas, e grande maioria dos japoneses aderiram à tradição ocidental de dar presentes.

Para os japoneses, é uma data romântica, mais parecida com o dia dos namorados. Compram presentes para a pessoa amada. Em vez de ceia com a família, preferem um jantar a dois. Os japoneses não pegaram bem o espírito do Natal, mas não querem perder a chance de fazer uma festa.



Para grande maioria dos japoneses, natal é o dia em que ficam em casa com suas famílias e comem bolo. Varias lojas no Japão fazem bolos especialmente para o natal, que são vendidos como presentes.


sábado, 17 de dezembro de 2011

Vida real!!



Pequenos padawans jedis



sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Shodo (Arte Caligráfica)



Shodo é a arte caligráfica japonesa, escrita com sumi (tinta preta) e um pincel, surgida há mais de 3 mil anos. “Sho” significa caligrafia e “do”, caminho. 


O calígrafo consegue expressar nos traços um sentimento muito particular. Por isso, como uma obra de arte, cada shodo é diferente e único, mesmo que seja escrito o mesmo kanji (ideograma). A tonalidade da tinta, a pressão do pincel sobre o papel, a velocidade da escrita e os espaços entre cada pincelada variam de calígrafo para calígrafo.

A arte do shodo necessita apenas de um pincel apropriado (feito com cerdas de crina de cavalo ou pêlos de carneiro, coelho e rena), tinta e papel artesanal (washi), feito com palha de arroz ou fibra de bambu ou de banana. O washi possui textura apropriada para produzir borrões, que resultam em efeitos bastante apreciados. 


O shodo não é um exercício de “boa caligrafia”, mas a combinação da habilidade, estilo e imaginação do calígrafo e que exige anos de estudo e prática.
A qualidade da obra é avaliada, entre outras, pelo equilíbrio natural dos caracteres, sua composição como um todo, a variação entre os traços grosso e fino, a quantidade de tinta no papel e o ritmo com que foi escrito.


O shodo chegou ao Japão através do budismo, pois as escrituras compiladas pelos monges eram em caracteres chineses. Hoje, a arte é praticada por milhões de pessoas em todo o mundo. As escolas japonesas mantêm o shodo no currículo escolar, e os concursos promovidos anualmente incentivam ainda mais a prática da escrita.

Existem seis estilos diferentes na caligrafia japonesa: kaisho, no qual os kanjis têm formas quadradas e traços mais estáticos; gyosho e sosho, com formas cursivas e traços mais seqüenciais; tensho e reisho.

Elas são as formas mais primitivas de escrita, usados no hanko (espécie de carimbo-assinatura batido em tinta vermelha) e encomendados aos artistas de shodo.
 
 
Continuem nos acampainhado diariamente, e não percam as próximas postagens sobre cultura, teremos grandes surpresas!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Esse anime é massa!!!

HighSchool Of The Dead

Sinopse: 
Numa manhã comum tudo acontecia normal como em qualquer outro dia. Do telhado, Komuro Takashi, observa um estranho acontecimento nos portões do colégio, um homem suspeito está causando confusão. Um dos professores acaba sendo mordido pelo homem suspeito e em meio a gritos de desespero dos outros professores ele se levanta, mas agora ele é um zumbi. Enquanto isso, Takashi corre de volta para dentro do colégio e junto com sua amiga Rei e Hisashi eles decidem fugir do colégio. Mas agora já é tarde demais... Agora o colégio já está infestado de professores e outros colegiais zumbis. Assim começa a história de sobrevivência desses simples colegiais.
Episódios: 12 
Genero: Ação

Agora é só baixar!!!



quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Ukiyo (estampa japonesa)


A palavra Ukiyo significa retratos do mundo flutuante, no inicio de sua utilização era também chamado de Ukiyo-e “retratos do mundo triste”. 

O Ukiyo é um estilo de pintura similar à xilogravura (técnica de origem chinesa), desenvolvida no Japão ao longo do período Edo (1603- 1867).  A técnica implantada e difundida através de pinturas executadas com o auxilio de blocos de madeira usados para impressão entre os séculos XVIII e XIX, durante o fim do período Edo, e geralmente representava temas teatrais. 





Conforme as pinturas passaram a ser feitas cada vez mais para o entretenimento a forma de “retratos do mundo flutuante” se tornou dominante. Essa forma de arte cresceu em popularidade na cultura metropolitana de Edo (antigo nome da cidade de Tóquio), durante a segunda metade do século XVII, tendo se originado das obras monocromáticas (apenas uma cor) de Hishikwa Moronobu em 1670. No começo usava-se tinta indiana. Aperfeiçoada durante o século XVIII, acabou sendo adotada por Hozumi Harunobu que desenvolveu a técnica de impressão policrônica (Nishiki-ê).

O Ukiyo-e difundiu-se rapidamente devido à facilidade em ser produzido em massa. Suas obras eram adquiridas principalmente pelos comerciantes burgueses, que geralmente não eram ricos o bastante para encomendar uma pintura shunga). 


O tema original do Ukiyo-e era a vida urbana, especificamente atividades e cenas da área do entretenimento: belas cortesãs, lutadores de sumô e atores populares retratados quando ocupados em atividades interessantes. Mais tarde as paisagens também se tornaram populares. Assuntos políticos e os indivíduos da alta sociedade só apareciam raramente. O assunto sexualidade não era evitado, ao contrário figurava constantemente nas pinturas do estilo. Os artistas e seus editores às vezes eram punidos por criar retratos particularmente explícitos (os chamados shunga).

  As cópias de Ukiyo-e eram feitas através quando o artista produzia um desenho matriz usando tinta
Os artesãos colam esse desenho com a frente para baixo num bloco de madeira. Em seguida talham o bloco nas áreas onde o papel estava em branco, deixando o desenho invertido como uma cópia em relevo no bloco, mas destruindo o desenho original.
Este bloco é colorido e impresso, fazendo cópias próximas à exatidão do desenho original.
Estas cópias por sua vez eram coladas, com a frente para baixo em outros blocos e aquelas áreas da obra que deviam ser impressas em uma cor específica eram deixadas em relevo. Cada um destes blocos imprime ao menos uma cor no projeto final.
A combinação resultante dos blocos de madeira eram recoberta em cores diferentes e impressas sequencialmente no papel. A impressão final firma as impressões dos blocos anteriores, sendo que alguns podem ser impressos mais de uma vez para obter uma maior profundidade da cor.




O Ukiyo-e é produzido ainda hoje e é influente de várias formas, inspirando, por exemplo, alguns mangás como o famoso ” Lobo solitário”.




Reatando-se as trocas comerciais entre o Japão e o Ocidente em 1853, juntamente com os objetos vindos do Japão, servindo de embrulho às porcelanas e outros objetos, vinham as estampas japonesas. Isto acontecia porque as estampas japonesas (Ukiyo-e) eram produzidas em massa e tinham muito baixo valor no Japão, assim vinham imensas para o Ocidente. Estas estampas começaram a adquirir maior valor quando colecionadores de França e Inglaterra começaram a colecioná-las e entre estes fascinados estão muitos artistas impressionistas.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Esse anime é massa!!!

                     Trigun

Sinopse:
A Lei de Murphy impera e seu arauto é Vash, the Stampede!
Se até hoje você não acreditava na “Lei de Murphy”, esta é a sua chance de converter-se, pois eis que Vash, the Stampede, chegou! Apesar da enorme arma que carrega consigo, Vash é um pacifista convicto, porém com um sério problema. Por onde ele passa, incríveis desgraças acontecem! Pior: mesmo sem querer, ele sempre está indiretamente associado às catástrofes…
O fato é que Vash é o principal suspeito pelo cataclismo que acometeu a cidade de July, justamente por ser o único sobrevivente. O prêmio sobre sua cabeça alcançou a incrível cifra de 60 bilhões, tornando-o a recompensa mais perseguida do planeta! Infelizmente, um valor tão alto sempre chama a atenção e a passagem de Vash pelas cidades é, no mínimo, equivalente a uma calamidade,  o que só inflaciona seu valor.
Para tentar minimizar os prejuízos da Companhia de Seguros Bernadelli, a empresa envia as agentes Meryl Strife e Milly Thompson para acompanhar os passos de Vash e, se possível, evitar os danos. Acompanhando as aventuras do desastre ambulante, os leitores acabam descobrindo que mesmo tendo um bom coração, de fato o rapaz esconde importantes segredos sobre seu passado que estão diretamente relacionados com a história do planeta.
Além da história divertida, o universo de Trigun é bastante peculiar, mesclando faroeste, aventura espacial e uma pitada de pós-apocalipse, com direito a vida artificial e tecnologia à vapor, além de muito humor pastelão.
Informações:
Título: Trigun
Categoria: Suspense, Luta, Ação, Aventura, Fantasia
Episódios: 26
Tempo: 25 minutos
Tá dado o recado!

A lendária espada Samurai

A principal arma do guerreiro era sua espada. O privilegio de usar essa lamina mortífera e afiada como uma verdadeira navalha, passou a ser reservada aos cavaleiros samurais. 





Alguns homens de berço mais humilde também possuíam espadas e a utilizavam para abrir caminho para a gloria. Uma espada não era, porém, apenas uma arma. Para os samurais, de modo especial era um objeto central de um elaborado culto a honra. Os samurais tinham hábito de dormir com espadas ao lado do travesseiro. Quando um jovem samurai estava para nascer, uma espada era levada para o quarto. E quando um samurai morria, sua espada era colocada ao lado do seu leito de morte.





Eles acreditavam que as espadas possuíam poderes milagrosos e tinham vida própria. Os soldados derrotas em combate oravam no santuário do deus da guerra, Hachimâ, questionando o porquê de sua espada perder o espirito.



Devido á importância das espadas e da significação mística a elas vinculada, os fabricantes de espadas eram uma classe coberta de honrarias. Iniciavam seu trabalho com grande solenidade. Antes de forjarem suas lâminas, jejuavam e se submetiam a uma purificação ritual, e trabalhavam em suas bigornas e forjas vestidas de roupas brancas, semelhantes às vestes dos sacerdotes. Seus esforços eram bem recompensados, as espadas japonesas eram bem superiores ás feitas em qualquer parte do mundo. Só com o desenvolvimento da moderna metalúrgica de caráter cientifico os europeus no século XIX conseguiram fabricar espadas de qualidades semelhantes às japonesas.


Os japoneses eram capazes de fabricar aço muito duro, mas as espadas feitas desse aço tendiam a se partir. Os artesoes sabiam fabricar aço mole que não se partia, mas as espadas perdiam rapidamente o fio. Partes das espadas eram feitas de diferentes tipos de aço que poderia se tornar mais dura dependendo do processo de resfriamento e aquecimento.
Essas maravilhosas lâminas era utilizadas como armas mortais e cortar cabeças humanas era fácil para elas. Esse golpe final era tão comum que os guerreiros por vezes usavam golas a prova de decapitação, visando prologar suas vidas. Mas a espada era capaz de cortar uma armadura, e até mesmo partir um homem ao meio, de um só golpe.




As espadas eram bens de herança,passando de geração nas famílias dos samurais. Muitos jovens eram obrigados a aceitar espadas recém-formadas, sem linhagem, ficando naturalmente ansiosos para conhecer uma espada de valor.
As espadas novas eram experimentadas em fechos de palha, ou em caldáveis, a fim de saber se a espada apresentava qualidades.


A katana, arma padrão dos samurais e também dos ninjas para a prática do Kenjutsu (a arte de manejar a espada). Era usada tradicionalmente pelos samurais, juntamente com a Wakizashi.Apesar dos samurais terem desenvolvido tradicionalmente a esgrima usando uma espada manejada pelas duas mãos juntas, existem estilos de kenjutsu que possuem técnicas com ambas as espadas ao mesmo tempo. O conjunto das duas armas chama-se daisho, literalmente "grande e pequeno", e podia ser usado apenas pelos samurais. 

A espada de um samurai também servia para a restauração de sua honra, através do Seppuku, (ritualístico suicídio dos samurais), era mais honroso realizar o Seppuku, o que morrer em uma batalha tendo sua cabeça decapitada por seus inimigos e servindo de símbolo da vitória de seu oponente.